Era uma vez um gato que aparentava
ser muito mau. Os outros animais não gostavam dele porque ele era muito
antipático e arrogante, ninguém se aproximava dele.
Certo dia o pato-negro
ficou espantado. Parecia ter visto o gato a sorrir, e quando olhou fixamente
para ele viu que estava mesmo. Nunca ninguém tinha visto o gato tão feliz. Esse
sorriso devia-se a Andorinha Sinhá, ele estava a apaixonado por ela. Ela era
uma linda Andorinha e além de linda era também muito louca, mas simpática.
Nesse tempo de primavera eles foram
muito felizes. O único problema era que os gatos não podiam casar com
andorinhas. Quando a andorinha teve noção disso, foi-se embora porque acabou o
verão.
Ele passou o Outono infeliz. Ele não
resistiu a ir a casa dela. Quando lá
chegou as aranhas costureiras estavam a preparar o enxoval da Andorinha. O
casamento do Rouxinol e da Andorinha estava marcado para o começo do inverno.
Passou-se o tempo e realizou-se o
casamento, lá estava presente o Urubu, o galo entre outros animais. A Andorinha
viu o Gato Malhado num canto triste. O Gato foi para um lugar longínquo no
parque onde só vivia a cobra cascavel.
Esta história foi escrita por: Jorge Amado